No dia 30
de agosto desse ano, esse blogger publicou uma matéria chamada O que tem haver o furacão Ericka com seu
investimento imobiliário em Miami. Você pode buscar mais em baixo no blog e
ler a matéria.
Como já
estou acostumado, fui criticado por informar de maneira dura e crua o que
acontece não só em Miami, mas na Flórida e Estados Unidos como um todo, tanto
na parte empresarial onde sou consultor
como também, dentro do possível na imobiliária.
Uma empresa
chamada CBRE que é tida como a maior empresa do mundo de prestação de serviços
imobiliários, com mais de 400 escritórios espalhados pelo mundo, em mais de 60
países, com mais de 70.000 colaboradores. Você pode conferir a empresa
visitando o site www.cbre.com
Em uma
pesquisa que ouso a dizer quase que apocalíptica, o relatório diz que os três
condados do Sul da Flórida, Miami-Dade, Broward e Palm Beach poderão ter uma
perda no valor de US$ 366 bilhões de dólares.
De um modo
geral várias cidades litorâneas estão expostas. Nova York por exemplo, vem em
segundo lugar na pesquisa com uma ameaça de perda de US$ 237 bilhões e Nova
Orleans, em terceiro com US$ 144 bilhões de dólares.
O cenário é
bem complicado. Hoje o Sul da Flórida segundo dados já perder US$ 672 milhões
de dólares por ano. Mais de 120 novas torres de condomínio foram construídas ou
estão em andamento. Imagine?
Se você é
carioca ou se você conheceu a famosa faixa de areia do Leblon no Rio de Janeiro
nos anos 70 e vê hoje, você consegue entender a preocupação e o preparo para um
futuro que já chegou. A cidade de Miami Beach já está investindo US$ 500 milhões
de dólares construindo bombas e elevando algumas ruas. A indústria da tragédia
nos Estados Unidos é um fato.
A saber,
quando li sobre esse assunto a primeira vez, tinha acabado de chegar em Miami
em 1991. Na época falava-se que em 30 anos, o problema estaria mais acentuado
devido ao aquecimento global e aumento do nível do mar. Estamos chegando em
2020.
Parece o
filme Back to The Future que em 1985 previa o futuro com data para outubro de
2015. Quem assistiu na época, “viajou” com o futuro. No mês de outubro passado,
quem viu o filme se perguntou muita coisa. O futuro chegou! A mesma coisa será
com o aumento do nível do mar. A velocidade da vida é assustadora. Quando você
acabar de ler essa matéria 2020, 2030,2040 já chegou. Quem viver verá!
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