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Monday, April 27, 2020

Como negociar com o meu banco americano se fui afetado pelo Coronavírus-19?


Se o teu coração bate em qualquer lugar do mundo, você está afetado ou ameaçado pelo Coronavírus ou Covid-19.

Se bobear, é a primeira vez na história da humanidade que todos os seres viventes experimentam a mesma tempestade, mas em barcos diferentes.

Esse papo que todos estão no mesmo barco, é para político comunista ou celebridade hipócrita como todos nós, conhecemos e muitas. Alguns estão em iates, outros em pequenos barcos, outros em canoas, e por último como não é surpresa, alguns não tem nada!

Mas você empolgado com o canto da sereia, no passado, comprou um imóvel para investimento em Miami, Orlando ou qualquer outra cidade ou da Flórida ou dos Estados Unidos.

A crise chegou. O desemprego americano está sem precendentes. O dólar a mais de 5 reais. Os voos cancelados! Não tem turistas, não tem parque...lockdown nacional! A única coisa que resta, são as contas que não páram!

Algumas vezes você tem inquilinos que não estão te pagando...você está no Brasil. O desepero bate. 

Você então se pergunta: como negociar a minha mortgage com o meu banco? O que fazer?

A resposta é muito simples: negocie! 

Pergunte ao seu corretor de imóveis, ao seu mortgage broker ou ao seu advogado pelo Mortgage Relief Options. Quais as opções que você tem?

A saber, quem falar para você que todos os bancos estão adotando as mesmas medidas, ou está desinformado ou est mentindo.

Hoje não existe padrão para negociar com qualquer credor, seja cartão de crédito, seja banco, seja senhorio! Não existe!

Tem banco, como o meu,  que esta suspendendo o pagamento por três meses. O meu banco está aplicando o forebearance. Praticamente você mora 3 meses sem pagar, não de graça. Mas no mês 4, você paga os 3 meses acumulados mais o quarto mês! Complicado não é!

Outros bancos estão digamos, pegando esses 3 mêses, fazendo um acerto com o tomador, e jogando esses 3 mêses para o final do contrato. O que no meu entender, é a maneira mais suave.

Uma outra pergunta que você pode ter: mas Richard, e se eu não conseguir pagar daqui para frente. 

Como fazer?

Na minha opinião, os três profissionais supra citados, terão que ser consultado de novo para que você possa atualizar as tratativas jurídicas. 

O que você vai decidir, cabe única exclusivamente à você que possui ou um imóvel ou alguns imóveis para investimento aqui nos Estados Unidos.

Uma coisa é certa. Na minha opinião o que você nunca deve fazer é atrasar seja a prestação do imóvel ou do condomínio por mais de 3 mêses!

Não atrasar mais de 3 mêses, não mudando a legislação nem os procedimentos, é o número mágico que você terá que aprender a flutuar até decidir o que fazer.

Mas não se engane, a expectativa de desvalorização imobiliária está muito grande.

Desejo à você muito sucesso, caso seja você um landlord nos States. 

Não tenho como falar diferente...se você não tiver um lastro financeiro confortável, por um curto ou médio prazo, suas chances não são muito boas. 

Tuesday, February 23, 2016

Porque contratar um bom advogado antes de comprar um imóvel nos Estados Unidos?

Como o mundo sabe, é ano de eleição nos Estados Unidos. O mundo também sabe que o bilionário e polêmico Donald Trump, tem uma grande chance de se tornar o candidato republicano. 
Uma coisa que muitos não sabem, é alguns problemas e desafios jurídicos que o Sr. Trump se mete nas operações imobiliárias.
Como em qualquer campanha política no Brasil ou aqui, a baixaria é a mesma; mudando só a língua e os candidatos, não importando o partido.
Com essa subida na liderança, os contra-Trump, estão fazendo de tudo para derrubar a imagem dele.
Recentemente veio à tona, um caso de um advogado experiente que se sentiu enganado pelo Donald Trump em um projeto em Fort Lauderdale, aqui na Flórida.
O caso já antigo. Datado de 2005, esse advogado se encantou com o projeto, como ele mesmo diz, ficou “enamorado” a torre de Manhattan, Trump Tower, com o carisma do Trump, e não deu a devida atenção as cláusulas de isenção e responsabilidade civil. Se baseou só no nome, na marca, na imagem, nas belas imagens do projeto. Acreditou que seria retorno certo, e não foi!
A crise imobiliária de 2008 atingiu em cheio o Sul da Flórida, o projeto não avançou, o projeto foi para leilão, Donald Trump retirou o nome do sonhado projeto, e o advogado perdeu US$ 345 mil dólares nessa experiência e aprendizado desastroso.
Trump é um master no licenciamento. “Empresta” o nome para quase tudo que é conectado com luxo. Mas não se engane, não entra com um dólar, tem risco financeiro zero, e qualquer ameaça de arranhar a marca Trump, sua equipe de advogados entram em cena.
Você pode estar questionando, mas o comprador não era advogado? Como pode? Pode tanto que ele se deixou levar pela emoção e empolgação. Por isso esgotamos aconselhando nossos clientes: muita calma e cautela. Sabemos que a empolgação junto com o sonho falam alto. Faça o dever de casa e muito cuidado com que assina!
Como a bíblia nos ensina: aquele que está em pé, tome cuidado para não cair.  Ou a vaidade precede a queda.

Saturday, February 28, 2015

Como me preparar para a escritura de um imóvel em Miami?

Comprar um imóvel no Brasil e em português, já é complicado. Nos Estados Unidos onde toda a documentação é em inglês, pior ainda. Do you speak English? 

Se você pensa em comprar um imóvel em Miami Beach para tirar um "selfie" e colocar no FaceBook, você lendo essa matéria até o final, você pode economizar milhares de dólares! 

Você não imagina como existe armadilhas em uma escritura para pegar o seu dinheiro. E não se esqueça, você cometendo um erro ou sendo lesado, técnicamente você estará sofrendo por 30 anos, sendo que os "profissionais" fazem de tudo para pegar o máximo já na escritura! 

Você brasileiro, sonha com um imóvel em Miami, vem de férias e de repente se encanta com os preços e facilidades de financiamento do sistema bancário americano.

Não se engane! Sabe a famosa? Nunca confie no sorriso de um gato? Parafraseando essa expressão popular, nunca confie no sorriso de um banco. Não existe banco bonzinho. Existe banco menos cruel.

Também não se esqueça, os “profissionais” que trabalham na área imobiliária, corretores e os famosos mortgage brokers são comissionados! E muitos aproveitam a falta de conhecimento do brasileiro e até mesmo a falta de tempo, e fazem todo um jogo. Se acha que estamos exagerando, pergunte a quem já comprou imóvel aqui!

Mas o que fazer para me proteger? Primeiro você deve contratar um advogado com experiência imobiliária para acompanhar nesse momento tão estressante. Se você não sabe definir stress, é porque você ainda não comprou um carro ou um imóvel nos Estados Unidos. Com certeza, com uns US$ 1 mil dólares, você consegue um advogado para te dar uma paz e segurança que você não imagina.

E mais, faça as coisas com muita calma e tempo. Para você saber, existe uma lei que protege você comprador e que a maioria dos compradores brasileiros não a utiliza ou porque não sabem ou porque o corretor não tem interesse em te dizer que você tem direito. E se o corretor não te informa, você tem que ter a coragem de perguntar à você mesmo o seguinte: não informou por que? Por que não informou?

RESPA – Real Estate Settlement Procedures Act é uma lei federal que passou no Congresso americano em 1974. O objetivo principal dessa lei é proteger você comprador. Por causa dessa lei, você tem direito a saber de todos os custos, tendo assim condições e tempo de se proteger de práticas abusivas. Opa! Se existe a lei é porque existiu e ainda existe muito motivo, concorda?

Alguns tópicos que essa lei cobre: 

O emprestador, no caso o banco, tem que fornecer um documento chamado GFE – Good Faith Estimate, o que seria um Estimado de Boa Fé! Esse documento tem que ser fornecido em não mais do que 3 dias depois que você deu entrada na aplicação do empréstimo. (mortgage loan application). Muitos loan originators, os que fazem a aplicação de empréstimo, não te oferecem porque de posse desse documento, você pode especular junto a outros loan originators.

Você tem direito a receber um livreto chamado Settlement Costs and You. Nesse livreto, você terá a oportunidade de “entender” a variedade de taxas que são cobradas na escritura.

E no caso da escritura propriamente dito, o documento chamado The Uniform Settlement Statement (HUD1). É o contrato de compra e vendas entre comprador e vendedor. Esse documento é que controla tudo que acontece na escritura, ou seja, quem paga o que, quem fica com o que!

Saiba você que pela lei supra citada, é direito seu pedir o HUD1 com como pelo menos 1 antes da escritura e a companhia de título (title company) tem que fornecer. Mas saiba você que se não pedir, nunca irá receber porque não interessa!

A RESPA possui ainda outros tópicos. Mas você já seguindo esses três pontos, com certeza, a aquisição do seu sonhado imóvel na Flórida, será menos tumultuado, e a chance de arrependimento, será bem menor.

Tuesday, October 14, 2014

O dólar subiu e quero vender meu imóvel em Miami. Como faço?

Que a flutuação do dólar está assustando a muitos brasileiros que compraram apartamentos ou casas em Miami ou em Orlando, não se discute. Para quem comprou na baixa e ver agora uma disparada no dólar, é assustador.  

Mas como fazer caso queira vender meu imóvel? Se você comprou um imóvel aqui na Flórida ou em qualquer lugar nos Estados Unidos, sendo você não residente, algumas tratativas fiscais e tributárias serão aplicadas na negociação.

A lei do Imposto de Renda americano diz que quando um estrangeiro vende um imóvel, ele está sujeito a uma taxação de 10% do valor do imóvel. Essa cobrança é baseada na lei chamada FIRPTA – Foreign Investment in Real Property Tax Act. Esses 10% terão que ser remetido ao Imposto de Renda em no máximo 20 dias após a escritura de venda. 


Acontece que como quase como toda regra tem exceção, a lei do FIRPTA não poderia ser diferente. Se o valor de vendas do imóvel for menos de US$ 300 mil dólares, o vendedor “pode” ser isento desses 10%. Mesmo assim o comprador terá que comprovar uma ocupação de mais de 50% durante um prazo determinado e esse comprador terá que assinar alguns documentos se comprometendo junto ao Imposto de Renda. É viável a isenção mas não tão simples.

Mas se o valor de vendas for maior do que US$ 300 mil dólares, não tem jeito. O vendedor pagará os 10%.

Como o objetivo desse blog é dar algumas dicas para chamar a sua atenção, sugerimos consultar seu advogado imobiliário ou corretor de imóveis para a devida decisão.